OBRA de remodelação (cont.)

Nesta fase está terminada a primeira etapa do barramento geral da moradia. Após colocação de uma primeira camada de fibra de vidro até 1,1 metros foi aplicada fibra de vidro em todas as áreas. Como é evidente as zonas até 1,1 metros terão dupla camada de fibra de vidro com o intuito de proporcionar maior resistência à solução nas zonas prováveis de maior impacto. Se definido em projecto este reforço poderá ir até toda a altura do 1 piso ou ainda ser utilizada uma fibra de vidro com maior resistência.

O aspecto após colocação da 1ª camada de regularização onde se embebeu a fibra de vidro tem o aspecto da foto ao lado.

Após um ligeiro tempo de secagem, dever-se-á aplicar uma segunda camada de AlfaFIX S1 que terminará esta etapa e que antecederá a aplicação do acabamento à cor.

Existirá uma paragem técnica de 1 semana de forma a que todos os materiais maturem após a qual se aplicará o primário à cor e acabamento final.

OBRA de remodelação (cont.)

Após aplicação das buchas de fixação chega a altura de tapar todas as buchas recorrendo à massa de barramento AlfaFIX S1. O mesmo barramento é utilizado para aplicação de cantos, angulos, pingadeiras, etc. É importante tapar os acessórios utilizados com a cola de barramento de forma a evitar a exposição dos acessórios á exposição solar.

Os acessórios em pvc utilizados possuem tratamento contra radiação UV e destinam-se a reforçar os cantos, angulos, etc, conferido não só mais resistência ao choque em tais locais como de igual forma um acabamento mais cuidado.

A fase seguinte, após tapar todas as buchas e aplicação de cantos, angulos, reforços, etc, passa por criar até 1,1 metros (para o exemplo) uma 1ª camada com fibra de vidro. Assim, nesta zona até 1,1 metros, existirá dupla fibra de vidro conferido maior resistência à solução ( classe I segundo ETAG 04).

OBRA de remodelação

Iniciámos a realização de aplicação de sistema Etics com EPS de 6cm em moradia já existente.

Numa primeira fase todas as paredes foram limpas de impurezas e removidas partes soltas das fachadas. Foram realizadas regularizações de alguns locais de forma a garantir que estavam niveladas.

Antes do início dos trabalhos foi ainda aplicado verniz EH em todas as superfiícies. Este procedimento destina-se a eliminar gorduras existentes e uniformizar e diminuir a absorção da base.

A fase seguinte foi a aplicação da calha de arranque do sistema. Foi criado um rodapé abaixo da calha de arranque que servirá para protecção da zona mais baixa da moradia. Nesta zona serão aplicadas massas decorativas.

Em seguida foi realizada a colagem das placas EPS com cola AlfaFIX S2. Foi utilizada a colagem por pontos conforme se mostra na imagem. Aplicada cola em toda a periferia da placa de EPS e pelos menos 6 pontos na zona central da placa. O objectivo será o de aplicar cola em pelo menos 40% da placa de EPS quando não existe aplicação de buchas. Existindo a aplicação de buchas pelo menos 20% da placa de EPS deverá levar cola S2. Optámos por colar 60% da placa e utilizar de igual forma buchas de forma a garantir uma melhor estabilidade da solução.

As zonas entre placas com falhas até 4mm foi aplicada espuma de poliuretano.

Após colagem do EPS foram aplicadas as buchas de fixação.

(continua...)

Qual o tipo de EPS a utilizar?

O tipo de EPS que se utiliza depende acima de tudo do que consta no certificado de conformidade da marca em questão. O mais lógico será pedir à marca que se vai utilizar a descrição técnica do tipo de EPS a utilizar.

A STOMIX produzindo produtos em conformidade pela ETAG 04 aconselha a utilização de EPS com um factor de permeabilidade ao vapor entre 20 e 40.

O EPS (poliestireno expandido) além de melhorar a resistência térmica da fachada contribuindo assim para a diminuição das necessidades de aquecimento/arrefecimento contribuirá em conjunto com os restantes elementos da solução Etics para o desempenho global da solução.

Além dos valores de condutibilidade térmica do EPS, resistência à compressão, resistência à compressão, entre outros, o factor de difusão ao vapor assume particular importância já que define a resistência à difusão do vapor. Este valor indicar quantas vezes a resistência à difusão é maior do que uma camada de ar com a mesma espessura, em repouso e sujeito às mesmas condições. Nesse sentido importa aplicar EPS que tenha o factor de difusão ao vapor dentro dos valores indicados pelo fabricante dos produtos para Etics.

Convém não esquecer que ao colocar um "casaco" no edifício deverá proporcionar ao edifício que "respire" de forma a que os níveis de vapor de água ( ligados ao conforto) se mantenham em níveis recomendados.

Tipicamente o valor do factor à difusão do vapor deverá oscilar entre 20 e 50 apontando assim pela tabela da ACEPE (Associação Industrial do Poliestireno Expandido) para o EPS60. Ver tabela em http://www.acepe.pt/eps/eps_prop_tabEN.asp.

É um erro optar por EPS com mais densidade para zonas correntes de aplicação do EPS numa tentativa de proporcionar à solução maior resistência ao impacto e a actos de vandalismos. Para as zonas de rodapé poder-se-á aplicar um EPS com valores superiores. Deverá ser a solução (kit) no seu global a proporcionar a resistência adequada seja pela escolha dos materiais de acabamento (massas à cor) seja pela utilização de materiais de reforço (dupla malha fibra vidro).

«Ver Resistência ao Impacto»

Reacção ao fogo dos sistemas Etics (cont.)

Poderão encontrar um resumo da legislação relativamente à reacção ao fogo dos sistemas Etics.

http://docs.google.com/fileview?id=0B5-c895BCyVzMTgwOTA4MjctM2M2NS00MzdhLWJjZmQtOGI2MDFiZDM2MmI4&hl=en

Prefira produtos certificados e em conformidade. Garantirá assim uma garantia de maior qualidade da solução.